segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

LEALDADE E PERDÃO

Nesse final de semana, aluguei alguns filmes para assistir com a Deive já que não tínhamos planos para sair, pois a chuva não ajudava. Foi excelente o aprendizado que tive desses filmes. O primeiro falava da vida de Confúcio, sábio chinês que pregava o altruísmo, conhecimento ou sabedoria moral, integridade, honradez e fidelidade entre outras coisas. No filme ele é exilado por seus governantes, tendo que abandonar esposa, filhos e lar. Após caminhar algum tempo, chegam seus discípulos e dizem que lhe acompanharão. A lealdade de seus discípulos é algo que conseguiu arrancar de dentro de mim um sentimento de profunda gratidão e amor que sinto pelos meus verdadeiros amigos. Eles acompanharam Confúcio por todo o seu exílio, sofrendo fome, frio entre outras adversidades. Mas estavam lá! Em determinado momento do exílo, eles passavam por um lago congelado, o gelo rachou e a carroça que estavam os escritos de Confúcio caiu no lago. Um de seus discípulos pulou no lago congelado para salvar os escritos. Conseguiu retirar alguns do lago, e mesmo que todos gritassem para ele parar, ele continuou a salvar quantos ele podia, mas acabou morrendo congelado. Essa foi à cena que me fez escrever essas palavras. Será que pularei em um “lago gélido”, seja deixando para trás uma vontade ou desejo e poder salvar uma precisão de um amigo? E se pular, salvarei todas ou apenas as que me foram convenientes salvar? A lealdade significa caráter ou qualidade de ser leal que por sua vez significa: Aquele que não falta com suas promessas, fiel e franco. A cada dia que passa, consigo refinar minhas poucas habilidades. Exemplos como esse, me fazem apostar nos valores que dignificam um homem, mesmo sabendo que hoje dignidade não vale tanto quanto tenho dentro do bolso. Outra coisa que conseguiu mexer comigo foi o exemplo de Mandela. No filme que assisti, após sair da prisão, Madiba passou a lutar pela unificação das pessoas sendo contra o Apartheid. O Filme passa a destacar o time de Rugby como ferramenta para unir brancos e negros. Os negros queriam acabar com o time sul-africano e criar um novo time, com um novo uniforme. Mandela pregou o perdão como meio de unir pessoas. Mesmo com muita resistência, ele conseguiu fazer com que uma nação chegasse à “união” através de um esporte. Na verdade não posso afirmar se os sul-africanos são unidos, mas Mandela tinha esse sentimento dentro do seu coração. Perdoar ainda é o melhor caminho para a união e o amor. Mas nunca perdoe alguém, já que restará vestígios de ressentimentos. Seja autêntico com você mesmo! Sabemos qual a pior mentira! Seja leal aos verdadeiros princípios que dignificam o homem. Seja leal a si mesmo!

Um comentário:

  1. TBM TIVE O PPRIVILÉGIO DE ASSISTIR AO SEGUNDO FILME (INVICTUS) Q VC MENCIONOU SOBRE MANDELA. DE FATO, TRAZ GRANDES APRENDIZADOS E EXEMPLOS A SEREM SEGUIDOS POR NÓS. A PARTE Q MAIS ME EMOCIONOU, FOI O TRECHO DO POEMA ESCRITO POR ELE DENTRO DA PRISÃO:
    Por ser estreita a senda - eu não declino,
    Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
    Eu sou dono e senhor de meu destino;
    Eu sou o comandante de minha alma
    PROFUNDO E ENRIQUECEDOR!

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