Quis postar essas imagens para relembrar o Ytacaranha. Gostei de lá. Bem aconchegante, calmo e barato ! Vale a pena!
QUANDO ESTIVEREM FALANDO DE MIM, QUE SEJA SOBRE OS MEUS ERROS PARA QUE NÃO OS COMETAM, ASSIM COMO EU OS COMETI.
Quis postar essas imagens para relembrar o Ytacaranha. Gostei de lá. Bem aconchegante, calmo e barato ! Vale a pena!
Na verdade era para ter escrito e postado sobre esse assunto há muito tempo. Estava com as idéias e palavras em minha mente desde a viagem de retorno da cidade de Aracati. Fazem mais ou menos dois meses, ou mais, que voltei de lá. No ônibus de volta para Fortaleza, estava assistindo o filme Valkíria, aquele com Tom Cruise (por sinal muito bom) e entraram no ônibus uma família de franceses. O casal e seus filhos, um casal de filhos (sei que enrolei muito). A mãe sentou na cadeira à frente, o filho dela do meu lado e o pai com a filha em duas cadeiras à minha esquerda sendo uma fila atrás. Muito bem. A mãe deles sentou ao lado de outra francesa. Pense no enganchado elas duas conversando. Era biquinho para cá. Biquinho para lá. Estava me dando nos nervos porque tinha a outra francesa, que não eram a mãe dos meninos, falava parecia um papagaio francês na areia quente. Nisso, o garoto tira de dentro de sua mochila um livro (apesar de ser em francês, deu para ver que era Harry Potter e as relíquias da morte. para variar esqueci um detalhe: os filhos tinham aproximadamente 8 e 9 anos). Começou a ler. Terminei de assistir o filme e ele ainda estava lendo. Depois que ele cansou de ler Harry Potter e as relíquias da morte, retirou da mochila outro livro onde as figuras eram de uns cachorros que vivam como se fosse uma comunidade. Obvio que não deu para tentar saber o nome do livro. Mas o que me chamou a atenção foi que a cultura daquele garoto (tinha que ser europeu) era voltada para leitura e conhecimento. Pelo modo como ele lia, deu para sentir a paixão dele pela leitura. Confesso que anos atrás, eu detestava leitura! ODIAVA mesmo. Mas passei a ler o livro da Agatha Christie, “M ou N”. Quem me emprestou foi uma professora minha de inglês. A leitura me prendeu e não quis mais parar até terminar. Por várias vezes minha mãe teve que tirar o livro de cima de mim depois que adormecia. Passei a ler outros (depois listo eles) e até “bula de remédio” eu lia. Quase que me viciei em leitura. Mas não há nada melhor que viajar no Expresso do Oriente (Assassinato no Expresso do Oriente), conhecer algumas coisas da ditadura militar (Agosto), conhecer novos planetas (O Pequeno Príncipe), entender o raciocínio lógico (A banheira de Arquimedes). Alimente sua alma com a leitura. Sempre “vejo” o jovem francês e seu livro. Enfim, o universo é pequeno quando você começa a ler. Como diz Maurois: “A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde!” Lembre sempre: NUNCA ESTÁ SÓ QUEM TEM UM BOM LIVRO!
É interessante como a realização pessoal consegue nos levar a um universo magnífico de contentamento e prazer. Bem, desde cedo fui criado em um sistema familiar que consistia no seguinte: “MEU PAI NOS DANDO ALIMENTO, ROUPA E EDUCAÇÃO, ESTAVA TUDO PERFEITO.” Mas eles não entendiam era que precisávamos de diversão, novidades (essas novidades vocês já vão entender) e ter uma vida relativamente comum. Não os condeno por isso. Foram criados no interior e acima de tudo, em um sistema que você tinha que trabalhar arduamente em casa e ainda dizer muito obrigado. Meu pai conta que por diversas vezes a mãe dele abria a porta de casa e dizia: “Quem não quer trabalhar, a porta da rua é essa!” Coitado do meu pai. Acordava por volta das 04:00hs para encher os potes(não posso deixar de contar que era na serra e nessa hora era um frio tremendo), varrer o terreiro e ajudar com os animais (as vacas e os burros, tirar do curral levar para tomar banho e etc.). Apanhava da minha avó que chegava a sangrar. Isso é apenas para vocês terem uma idéia do que era o regime que meu pai vivia com os pais dele. Depois disso chegou a passar fome e com isso veio a existir a História das três garrafas. Em outro momento eu conto essa história. Agora entendem o porquê de ter alimentação, roupa e estudo, estava perfeito? Mas como toda criança eu queria mais. Coisas novas. Meus coleguinhas tinham um tênis novo. O novo Nike! Cheio disso e daquilo mais. Pense em um sofrimento para convencer minha mãe de comprar um. Com muito choro e horas de conversa, consegui convencer minha mãe comprar um tênis para mim. Não, não foi o Nike que tanto queria. Consegui o M2000. Sei que tem pessoas que não podem ter nem isso. Mas meus pais podiam! Eu prometi para mim mesmo que assim que começasse a trabalhar, compraria um para mim. E assim, como eu tinha prometido, com o meu primeiro salário comprei o MEU NIKE(a expressão MEU está maiúsculo por que foi uma conquista)! Outro sonho de criança era viajar de avião. Quantas vezes literalmente sonhei até chegando na escada que dava acesso ao avião. Mas acordava e isso me dava ódio. Por volta dos meus 19 anos consegui viajar de avião. Você não tem idéia de como me sentia. Meu Deus. Foi um clímax em minha vida. Desculpem mas não tem como descrever a MINHA alegria. Até hoje tenho guardado a passagem. Percebem que meus “sonhos” são coisas simples? Mas que quando conquistados, era como se tivesse ganhado uma medalha de ouro em uma olimpíada! Finalmente uma última conquista de criança. Desculpem mesmo, mas por enquanto não vou falar o que foi. Apenas dizer que essas conquistas sempre elevaram minha auto-estima e me fizeram ver o valor real de cada coisa que alcancei. Existe um ditado que diz: “Tente jogar e acertar uma pedra na lua, pois se não conseguir, sua pedra ficará entre as estrelas.” Eu acredito em: “Sejam seus objetivos reais e façam deles seu caminho”. Até a próxima conquista!”
Tem coisas que a gente não entende, para todas as outras existe Master Card. Brincadeirinha! Estou testando um novo programa para criar e editar o meu blog. Parece bem interessante. Vamos lá testar.