quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A VIDA E SEU LADO CÔMICO.

A história é longa. Então, tome tempo para ler. Uma amiga queria escrever para o Fantástico, para o quadro da Denise Fraga, RETRATO FALADO e contar essa história. Bom, voltemos no tempo. Um dos meus melhores amigos, Samuel Lopes ainda era noivo da esposa dele, a Léia. Mais ou menos uns 10 anos atrás. A história começa com o Samuel que brigou com a mãe dele e chateado com a situação, me ligou. Disse: “Samuel, vem de carro me pegar aqui em casa, estou precisando conversar com você. E vamos na Maraponga pegar a Léia”. Meu pai tinha uma Kombi. Pedi as chaves e fui pegá-lo! Quando ele entrou na Kombi, brincou dizendo: “Pedi para você vir em um carro.” Era uma sexta-feira por volta das 19:00 horas. Ela estava no bairro da Maraponga. Fomos pegá-la, pois estava no cabeleireiro. Chegamos e fui fazer o retorno para ir embora. Quando terminei de engatar ré e fazer o retorno, engatei a primeira, que pisei no acelerador, nada! O Cabo do acelerador havia rompido. Desci tentando acompanhar o cabo por baixo da Kombi, para tentar emendá-lo e nada feito. Fui até uma garagem que tinha um reboque. Perguntei quanto custava. Informaram que era R$ 80,00 o traslado até o bairro Jockey Club. Tínhamos apenas R$ 15,00 e o Samuel R$ 10,00 nos bolsos. Pedi então um pedaço de arame e um alicate emprestado. Tentei consertar, mas em vão. Lembrei então de uma ocasião que meu irmão Miquéias tinha sentado no pára-choque do fusca de um amigo dele e foi acelerando até em casa com os dedos. Fiz a mesma coisa. Sentei no pára-choque traseiro da Kombi e o Samuel estava na direção. A Léia estava na parte traseira pelo porta-malas segurando meu braço. E nisso saímos da Maraponga por volta das 22:00 horas. Nessa época, a Maraponga ainda era muitas mangueiras e sendo assim, bem estranho. Foi dando certo, acelerar com os dedos. Passava pelos carros, todos olhando intrigados. Nisso o carro começa a ganhar velocidade. Gritei para o Samuel ir mais devagar! Ele gritou de volta: “Deixa de ser burro, quem está acelerando o carro é você!” Chegamos ‘seguros’ em casa.  O Samuel acabou voltando até a casa da Léia de ônibus com ela. Quando fui tomar banho, os meus dedos estavam rígidos e dormentes devido aos vários choques no distribuidor, no motor da Kombi. Hoje relembramos a história de modo cômico, mas que foi crítica no dia. Sabe o que aprendi dessa lição: Nunca seja expert em apenas uma coisa! Aprenda um pouco de cada coisa na vida, principalmente como deixar um carro acelerado (rsrsrs).

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